Entendam que na Patagônia faz um frio desgraçado.
Para abreviar, este post trata da tribo dos Yagán que vivia na Patagônia no século 18, no qual, eles tinham o hábito de passar gordura animal em todo o corpo, afim de se protegerem do frio intenso.
Acontece que os missionários que lá chegaram, lhes deram roupas contaminadas com doenças e como a tribo não tinha se quer uma referência ao hábito de lavar roupas, acabaram por serem dizimados um a um por doenças.
Em 1908, só restavam 170 indivíduos.
Cristina Calderón cumpriu 83 anos de idade em maio de 2011, sendo a única representante viva dos Yagán.
(Desconheço um povo tão pesteado quanto os Europeus...¬¬ )
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http://ja.wikipedia.org/wiki/%E3%83%A4%E3%83%BC%E3%82%AC%E3%83%B3%E6%97%8F
http://es.wikipedia.org/wiki/Yag%C3%A1n
Os Yagán eram indígenas nômades canoeiros, coletores marinhos, cujos antecessores habitaram os canales fueguinos Chilenos por mais de 6000 anos, canais esses que se estendem ao sul e até o oeste da isla grande del fuego, até os canais de Magdalena e Cockburn.
Também habitaram a isla Navarino e ilhas localizadas ao sul desta, até o cabo de hornos e a margem norte do canal Beagle, em territórios que pertencem a Argentina e a Chile.
Segundo a wiki, eram fisicamente baixos e "desproporcionais" (Por sua adaptação a uma vida canoeira, tinham as pernas pouco desenvolvidas mas em contrapartida, tinham troncos e braços muito robustos) e corpulentos.
Os primeiros contatos com os ocidentais se dão entre 1826 e 1830, com a tripulação do capitão Fitz Roy, que calculou na época, uma população de 3000 indígenas e posteriormente, em 1871, tiveram novo contato com os missionários protestantes que se estabeleceram na atual Ushuaia.
Em 1869, missionários Ingleses fundaram a missão Anglicana de Ushuaia, na costa norte do canal Beagle.
O contato com os Europeus trouxe enfermidades, sobre tudo o sarampo em 1884, a pneumonia e a tuberculose em 1886, no que os Yagán, concentrados na missão anglicana, morreram as centenas. Estas doenças minaram a sua população de tal modo que em 1908 só restavam 170.
Esta é Cristina Calderón, a única representante viva deste grupo indígena. |
Imagens adicionais:
Muito interessante, só queria saber o porque dessas mascaras e chapeus sinistros que eles usavam
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